Roma está considerando adotar uma taxa de 2 euros (ou R$ 12) para o acesso à famosa Fontana di Trevi, um dos pontos turísticos favoritos dos que visitam a cidade.
Com a taxa, a ideia da administração da capital italiana é evitar danos tanto à experiência turística quanto aos próprios monumentos.
“Precisamos garantir que os turistas não passem por situações caóticas e que os moradores possam continuar vivendo no centro da cidade”, disse o secretário de turismo da cidade, Alessandro Onorato à ag ência de notícias Associated Press.
A proposta vem após Veneza testar nesse verão um passe diário de 5 euros para o acesso à cidade.
A taxa de acesso à fonte seria paga por meio de um sistema digital de reservas que emitiria um QR code. Onorato quer testar a entrada na primavera do ano do Jubileu 2025, evento da Igreja Católica que acontece a cada 25 anos.
No período, a Igreja incentiva peregrinações a Roma e a outras basílicas para que fiéis alcancem a chamada indulgência plenária, para “sanar dívidas” que o pecado deixa na alma.
O secretário ainda afirma que a medida evitaria que pessoas comam nos degraus da fonte ou alimentem os pombos. Outra preocupação é desencorajar turistas imitando a cena de La Dolce Vita, filme clássico de Federico Fellini, em que a atriz Anita Ekberg se banha na fonte.
Entrar na fonte para repetir a cena é algo comum entre turistas, mas se trata de uma infração punida com multa de 450 euros e banimento da cidade.