A brasileira Tatiana Weston-Webb conquistou a medalha de prata para o Brasil após perder a final do surfe feminino para americana Caroline Marks nesta segunda-feira na Olimpíada de Paris 2024. A brasileira vai ganhar R$ 210 mil como bônus concedido pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
Num dia de mar com poucas ondulações em Teahupoo, no Taiti, Tatiana ficou com a nota de 10.33, contra 10.50 da americana.
O Comitê oferece um prêmio em dinheiro aos atletas brasileiros que conquistarem medalhas nos Jogos Olímpicos. Os valores das premiações variam de acordo com a modalidade (individual ou em equipe).
Para atletas individuais, a medalha de ouro vale R$ 350 mil, a de prata R$ 210 mil e a de bronze R$ 140 mil.
Em modalidades com equipes de dois a seis atletas, o prêmio para a medalha de ouro é de R$ 700 mil, para a prata é de R$ 420 mil e para o bronze é de R$ 280 mil.
Nos esportes coletivos com mais de sete atletas, como o futebol, a premiação para a equipe é de R$ 1,5 milhão pelo ouro, R$ 630 mil pela prata e R$ 420 mil pelo bronze.
Quem é Tatiana Weston-Webb
Tatiana Weston Webb tem 25 anos e surfa desde os oito, quando se apaixonou pelo surfe ao ver o irmão praticar o esporte.
Filha de um britânico com uma brasileira, que já foi surfista profissional de bodyboard, Tatiana nasceu em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, mas se mudou ainda criança para o Havaí, nos Estados Unidos.
Ela conta que, aos oito anos, se apaixonou pelo surfe ao ver seu irmão praticar o esporte. Seu perfil no site do Comitê Olímpico Internacional (COI) diz que grande parte da confiança de Tatiana pode ser atribuída ao seu pai, que “regularmente remava com ela na grande Hanalei Bay” quando era criança, ajudando-a a não se intimidar com as dificuldades.
Ainda de acordo com o perfil no COI, Tatiana representava os EUA nas competições de surfe, mas com a aproximação das Olimpíadas, decidiu competir pelo Brasil, afirmando que o país sempre foi uma parte importante de sua identidade.
Em maio deste ano, Tatiana fez história no Taiti, durante a etapa do Mundial em Teahupoo. Em um mar clássico, ela surfou uma onda perfeita, saindo após a chamada “baforada”, quando um spray de água sai de dentro do tubo. A onda recebeu uma nota 10 perfeita e é considerada uma das melhores na história do surfe feminino.