7 mitos sobre a amamentação
Algumas dicas compartilhadas entre gerações ao longo dos anos não têm eficácia e podem até fazer mal
1. Existe leite fraco?
Mito. O leite humano tem todas as propriedades de que o bebê precisa. Caso o bebê não esteja ganhando peso, pode ser que ele não esteja conseguindo sugar direito na mama, por exemplo. Vale investigar.
2. Quando a mãe come chocolate ou feijão, o bebê tem cólica
Não há nenhuma comprovação científica disso. No geral, caso o bebê apresente desconforto, a pessoa que amamenta pode remover aquele alimento de seu cardápio por um dia e testar se há melhora.
3. Cerveja preta, canjica e mingau de milho ajudam na produção de leite
Nada disso. O que estimula a produção de leite é o próprio bebê sugando a mama. Bebidas alcoólicas, inclusive, são contraindicadas no período de amamentação.
4. Se for congelado, o leite pode ser usado até um mês após a extração
O leite materno pode ser congelado para ser usado em até 15 dias, ou, na geladeira, em até 12h. Porém, para isso, é preciso estar armazenado corretamente em recipientes específicos.
5. O bebê deve mamar a cada três horas
Tirando a primeira semana, quando o bebê ainda não está acostumado e pode se esquecer de mamar, não existe um intervalo definido. Especialistas indicam a livre demanda, ou seja, dar de mamar quando o bebê quiser.
6. Se está grávida, não pode amamentar outro filho
Isso já foi difundido antigamente, mas as pesquisas mais recentes apontam que não há risco de parto prematuro ou complicações na gravidez. É recomendado apenas que a prática seja evitada em caso de gravidez de risco por outros fatores.
7. Amamentar reduz a imunidade da mãe
Mentira. A pessoa que amamenta passa anticorpos para o bebê, mas não fica sem eles. O que acontece é uma duplicação desses agentes protetores para atender a ambos.
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