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Aliados de Nunes apostam em desistências e esvaziamento de pré-candidaturas de direita em São Paulo | Política

by Medicina Saúde
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Aliados do prefeito de São Paulo e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), minimizaram o crescimento de pré-candidaturas de direita na disputa pela capital paulista, como registrou a pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (29). Na avaliação de integrantes da pré-campanha de Nunes, a tendência é que parte dos postulantes desse campo político desista até o registro das candidaturas, em agosto, ou perca força por falta de estrutura partidária e de apoios políticos.

Quatro pré-candidatos tiveram apenas 1% das intenções de voto: João Pimenta (PCO), Fantauzzi (DC), Ricardo Senese (UP) e Altino (PSTU). Votos em branco ou nulo somam 13%, e 5% não opinaram.

Interlocutores do prefeito apostam na retirada da pré-candidatura do deputado Kim Kataguiri e na adesão do partido do deputado à chapa de Nunes. Em São Paulo, o União Brasil tem forte influência do presidente da Câmara, Milton Leite, um dos principais aliados do prefeito. Outra aposta é na desistência de Datena, que já recuou quatro vezes em outras eleições.

A pré-campanha de Nunes avalia que as intenções de voto desses dois postulantes seriam mais facilmente atraídas pelo prefeito, com o apoio do governador do Estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além disso, ponderam que a máquina pública deve pesar na atração dessas intenções de voto, com a ampliação dos investimentos da prefeitura no ano eleitoral.

Já a pré-candidatura de Pablo Marçal é vista com mais cuidado por apoiadores do prefeito, mas a avaliação é que o lançamento do “influencer” não foi articulado pelo bolsonarismo e que, dessa forma, não deve atrair de forma maciça os apoiadores do ex-presidente.

Com a estrutura partidária do nanico PRTB, a pré-candidatura de Marçal tende a se esvaziar nos próximos meses, na visão de integrantes da pré-campanha de Nunes. Esses aliados do prefeito citam problemas enfrentados pelo “influencer” como a condenação por desvio de dinheiro de bancos.

Em 2010, Marçal foi condenado por participar de uma quadrilha que desviou dinheiro de bancos em 2005. O “influencer” disse que colaborou com o grupo, mas afirmou que não sabia dos atos ilícitos. Sua pena foi extinta em 2018 por prescrição retroativa.

Em 2022, liderou uma expedição frustrada a uma área montanhosa de São Paulo. No mesmo ano, lançou-se como pré-candidato à Presidência da República pelo Pros, com apoio da antiga direção do partido, que foi acusada de ter tentado comprar decisões judiciais. A direção partidária foi trocada e sua pré-candidatura foi inviablizada. Marçal tentou ainda concorrer a deputado federal, mas o registro de sua candidatura foi indeferido pelo então ministro do Tribunal Superior Eleitoral Ricardo Lewandowski, atual ministro da Justiça. No ano passado, foi alvo de uma operação da PF sob a suspeita de ter cometido os crimes de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e apropriação indébita nas eleições de 2022 – crimes negados pelo “influencer”. Foi ainda associado à morte de um prestador de serviço durante uma corrida organizada por seus funcionários em 2023.

Fonte: Externa

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