A China expressou “profunda preocupação” com a “atual escalada” após o ataque do Irã a Israel, de acordo com um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores neste domingo (14), acrescentando que é uma “repercussão do conflito de Gaza” e que um cessar-fogo deveria ser implementado sem demora.
Num comunicado, a China apelou “às partes relevantes para exercerem calma e moderação para evitar novas escaladas”.
“A situação atual é a mais recente repercussão do conflito de Gaza”, disse o porta-voz, acrescentando que uma resolução do Conselho de Segurança da ONU apelando a um cessar-fogo entre Israel e o Hamas deve ser implementada sem mais demora.
Pequim não nomeou nem condenou o Hamas na sequência dos ataques iniciais de 7 de outubro. Desde então, condenou a guerra e tem sido um defensor vocal de um cessar-fogo imediato e da implementação de uma solução de “dois Estados”.
No mês passado, o diplomata chinês Wang Kejian encontrou-se com o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, no Catar. Foi o primeiro encontro entre um funcionário chinês e do Hamas reconhecido publicamente por Pequim desde o início da guerra em Gaza.
A visita de Wang surge no seguimento dos esforços de Pequim para reforçar o seu perfil como mediador da paz no conflito do Oriente Médio.