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Críticas do mercado financeiro às contas públicas têm ‘componente ideológico’, diz Haddad | Brasil

by Medicina Saúde
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira (30) as críticas do mercado financeiro ao resultado das contas públicas têm um “componente ideológico”. O Tesouro Nacional divulgou hoje que o déficit primário do governo central ficou em 0,09% do Produto Interno Bruto (PIB), dentro da banda de tolerância da meta fiscal. Porém, somando as despesas excluídas do cômputo da meta fiscal, como os gastos com o Rio Grande do Sul, o déficit no ano foi de R$ 43 bilhões, equivalente a 0,36% do PIB.

Haddad citou que os déficits fiscais dos governos Temer e Bolsonaro foram “muito maiores” e que eles não conseguiram construir um superávit para as contas públicas. “Passa-se a ideia falsa que se estava cuidando das contas públicas antes, e não estava. Não se estava cuidando das contas antes e se está cuidando agora. Precisamos ter compromisso com honestidade intelectual”, disse o ministro.

Ele falou que a equipe econômica reconhece que há um desafio fiscal e que está “enderençando esse problema”. “Precisamos ter alguma calma em falar concretamente o que está acontecendo. O que está sendo vendido tem um componente ideológico que não ajuda”, argumentou.

“Quando falam que as contas públicas estavam ok e agora estão descontroladas, é uma falsificação da realidade”, disse Haddad. “Na minha opinião, o governo Lula 3 está endereçando exitosamente esse tema”, completou.

Questionado sobre novas medidas pelo lado fiscal, Haddad disse que “estamos trabalhando continuamente em medidas que serão levadas ao presidente da República”, mas não citou quais. Hoje, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que, se depender dele, não haveria mais medidas de ajuste pelo lado das despesas.

Ainda na entrevista à “RedeTV”, Haddad citou que mexer com gasto tributário “é rotina do Ministério da Fazenda”, mas não respondeu se pretende acabar com grandes renúncias, como o Simples Nacional e a Zona Franca de Manaus. “Não posso antecipar nada que não passe pela mesa do presidente”, disse.

Fonte: Externa

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