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Governo estuda pagar famílias ou centros comunitários para receber desabrigados no RS, diz Pimenta | Brasil

by Medicina Saúde
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O governo federal estuda a possibilidade de pagar famílias ou centros comunitários para acolher desabrigados vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul, afirmou o ministro Paulo Pimenta, que comanda a recém-criada Secretaria Extraordinária da Presidência da República de Apoio à Reconstrução do Estado gaúcho.

Pimenta explicou que o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) paga cerca de R$ 400 por pessoa em abrigos públicos às prefeituras, sem contar alimentação. “Eu estou discutindo uma mudança dessa portaria para poder, por exemplo, que esses R$ 400 que hoje são pagos para a prefeitura possam ser pagos para quem abrigar a pessoa”, disse o ministro.

“Então, se eu abrigo 4 pessoas na minha casa, no espaço que eu tenho, eu vou receber R$ 1,6 mil por mês, de uma forma solidária. Com isso, a gente tenta trabalhar numa perspectiva de descentralizar esses abrigos e fugir dessa lógica das tais cidades temporárias”, completou Pimenta.

Ele afirmou que a ideia será discutida nos próximos dias pelo governo federal, pois há ainda desafios a serem superados. “Isso envolve também uma logística, porque essa pessoa que vai receber alguém ela não tem obrigação de dar comida, [mas o desabrigado] precisa de alimentação, água, remédio”, ponderou.

Pimenta disse, ainda, que o governo federal estuda como ajudar as cozinhas solidárias no Rio Grande do Sul. “Eu estou com uma discussão forte com o MDS, com a Conab para como poder ajudar o ecossistema de cozinhas solidárias, que passam à margem do poder público e que precisam ser abastecidas; isso envolve logística de fornecimento de alimentos, gás, cesta básica”, frisou.

Ele afirmou que são servidas de 300 mil a 400 mil refeições por dia nos abrigos, e que não pode faltar água, gás de cozinha, proteína e massa. “É delicado e complexo”, disse, ao se referir à gestão dos abrigos e cozinhas solidárias.

O governo também estuda como ajudar a reformar as casas das pessoas que foram parcialmente atingidas pelas enchentes. “A pessoa vai voltar para a casa, ela não quer uma casa nova, mas ela precisa de algum tipo de apoio do poder público para reformar a casa dela”, explicou o ministro. “É um outro capítulo que não abriu, [mas] um debate que vai abrir.”

Fonte: Externa

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